quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Travessa dos Mascarenhas

Nesta Travessa nasceu o Restaurante Fialho, em 1948. Ainda não como restaurante, antes como tasca. Depois, os frangos assados e os comensais – clientes avençados – muito em voga nos 60. Só depois, as obras tornaram-no no que é hoje. Foram os pais dos actuais proprietários, fundadores do que viria a tornar-se, em nossa opinião, o maior dinamizador do turismo eborense.

Quantas pessoas se deslocam a Évora, de propósito, para ir comer ao Fialho? Mais as que vão tratar da sua vida à capital de distrito e lá almoçam ou jantam. Quantos restaurantes existem à sombra do Fialho? Quantos restaurantes abriram de antigos colaboradores do Fialho? Quantos restaurantes se conhecem em Portugal que utilizam a fórmula da casa da Travessa dos Mascarenhas? Se pudessemos tudo quantificar, seriam centenas de postos de trabalho gerados directa e indirectamente. Fornecedores de equipamentos e matérias primas que quase tudo devem à familia Fialho.

Por tudo isto e pela felicidade que distribui a tantos clientes, dever-se-ia fazer uma estátua aos Mascarenhas da Travessa. Mas por um princípio de justiça elementar, mudar o nome à rua para, Travessa do Fialho!

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