quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Travessa do Bagulho

Eu que uso os dias com sofreguidão desta vez tropeço desajeitado
É o tempo que não se move!
Sou eu que me movo à volta do tempo.
Tique-taque nervoso que me perturba o sono.
Lupa de saudade.
Recolho de ti cada bago e embebedo-me nos calores que deixas.
Sinto os teus cheiros em cachos que guardo,
não sei se em semente se em obra acabada.
Só sei que me esbugalho e me introduzo nas páginas que levas aí.

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