Ela não era nova nem velha. Era assim sem idade alguma.
Também não era bonita nem feia. Era assim sem pormenor.
Não tinha nome. Esqueceram-se de lhe dar um nome, os pais.
Ficou ali, quando nasceu. No hospital. E chamaram-na de menina.
A menina sem idade que não era bonita nem feia e sem pais e sem nome
viveu sempre no ar, sem os pés no chão.
Não voava, pairava. E era assim também quando sonhava.
“para mim só um anjo, caído do céu”.
E não é que esse anjo apareceu?
“de onde vens?”
- Venho da Sé. Mas não voei, vim a pé. Pisei pedra, pisei calçada, vim na tua alçada.
«a menina assim e assim? Vive acoli, na Travessa do Landim».
- Sonhei-te, amei-te no teu sonho…e vim!
Também não era bonita nem feia. Era assim sem pormenor.
Não tinha nome. Esqueceram-se de lhe dar um nome, os pais.
Ficou ali, quando nasceu. No hospital. E chamaram-na de menina.
A menina sem idade que não era bonita nem feia e sem pais e sem nome
viveu sempre no ar, sem os pés no chão.
Não voava, pairava. E era assim também quando sonhava.
“para mim só um anjo, caído do céu”.
E não é que esse anjo apareceu?
“de onde vens?”
- Venho da Sé. Mas não voei, vim a pé. Pisei pedra, pisei calçada, vim na tua alçada.
«a menina assim e assim? Vive acoli, na Travessa do Landim».
- Sonhei-te, amei-te no teu sonho…e vim!
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