O meu barco é nau descobridora
Amarrada em doca seca
Ancorada no largo
Portas de Moura a espreitar a Sé
De lá, marujo
Assomo-me à vigia e vejo
A planície onde lavro os versos e semeio
A catedral altaneira onde, em incenso
Deixo as preces da partida
Só espero o vento
A lua certa
E que a maré me leve
E.
Évora, Junho 2009
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