quarta-feira, 3 de março de 2010

Travessa Maria de Alter

Um metro e sessenta e dois. Bem conformada. Redonda onde tinha de ser. Pernas bem feitas, andava graciosa e ampla. Cabelo negro, forte e ligeiramente ondulado, quando o deixava crescer e não o entrançava. Morena, sedosa, forte de frentes. Bem alinhada e perfeitamente aprumada. Pescoço elegante e uma cabeça absolutamente proporcionada. Olhos castanhos, umas ventas – perdoem a crueza – a lembrar a grande Silvana Mangano.

Era a grande mãe de Alter. Por isso lhe chamaram Maria.

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